A entrevistada desta vez é Maria Priscila Berro.
Maria Priscila Berro é Pós-doutora em Direito Processual no Sistema Itálo-Germano e Latino-Americano na Universitá Degli Studi Di Messina – Itália (2017). Doutora em Direito (2016) – Sistema Constitucional de Garantia de Direitos pelo Centro Universitário de Bauru/SP – Instituição Toledo de Ensino. Mestre em Direito (2002) – Sistema Constitucional de Garantia de Direitos pela Instituição Toledo de Ensino de Bauru (ITE). Professora do Curso de Direito da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus Francisco Gonçalves Quiles – Cacoal/RO. É também Coordenadora do GT Trabalho e Seguridade Social do CAED-Jus 2019.
Confira a entrevista:
1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Sou professora efetiva da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Cacoal-RO desde 2006 e tenho especialização em Direto (área de concentração: Sistema Constitucional de Garantia de Direitos), pela Instituição Toledo de Ensino de Bauru-SP, bem como especialização em Gestão de Negócios pela UNESC – Faculdades Integradas de Cacoal-RO. Possuo experiência na área de Direito de Família e Sucessões, bem como em Serviço Social, com ênfase em Direito do Trabalho e Sociabilidade, além da área de Administração e Contabilidade, com ênfase em Direito Previdenciário, RH, Arbitragem e Negociação e Saúde do Trabalhador, além de atuar na elaboração de Itens do Banco Nacional de Itens (BNI) da Educação Superior
2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?
A forma como desenvolvem os eventos, utilizando da tecnologia o que permite muitos participarem, o que não seria viável devido ao custo e a distância. Ademais, é uma forma de propagação de conhecimento, ideias, mais ampla e abrangente.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
O desafio maior do Brasil é a concretização dos direitos e garantias fundamentais, já sagrados na Constituição, além da busca pela realização da igualdade material. O Brasil vivencia um Estado Democrático de Direito, tendo como escopo a realização do bem comum na forma da Constituição Federal Brasileira de 1988, com fundamento na liberdade, na justiça, na solidariedade, na erradicação da pobreza e da marginalidade. Nesse modelo, o Estado é garantidor e provedor das necessidades mínimas dos indivíduos sobre a sua tutela, não podendo se eximir de prestá-las, uma vez que essa é uma de suas funções precípuas. Contudo, o que se observa com a proposta de Reforma Previdenciária atual é o contrário e tal situação não tem recebido o devido debate.
4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
A pesquisa no direito tem cunho dialético e esta dialeticidade envolve linguagem e a linguagem vem carregada de ideias, entrelinhas, significados e dessemelhantes. Há intercâmbio de comunicações, uma rede de ações e reações. Devemos entender a linguagem do direito, os seus sons para que ecoe na mente dos cidadãos, operadores do direito e membros do judiciário. O direito não é estático, é dinâmico, contendo uma linha metodológica que deve ser entoada, pois a pesquisa é instrumento de construção da cidadania. A dica é: método, foco e disciplina na pesquisa.
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A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!