O entrevistado desta vez é Jorge Luiz Oliveira dos Santos
Jorge Luiz Oliveira dos Santos é Doutor em Ciências Sociais (Antropologia) pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal do Pará (UFPA – 2011). Mestre em Antropologia pelo Departamento de Antropologia (DEAN) da Universidade Federal do Pará (UFPA – 2004). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade da Amazônia (UNAMA – 2001). Exerceu atividade docente, como Professor Titular Pós-Stricto Senso I, no Programa de Pós-Graduação em Direitos Fundamentais (PPGDF) da Universidade da Amazônia (UNAMA), no período de 2003/2019. É associado ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito (CONPEDI), é Coordenador para o Norte do Brasil da Rede de Pesquisa Empírica em Direito (REED), é Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Sociologia do Direito (ABRASD) e, é pareceristas ad hoc de diversas Revistas Acadêmicas, nas áreas da Sociologia, da Antropologia e do Direito. Tem experiência nas áreas da Sociologia, da Antropologia e do Direito, com ênfase em pesquisas empíricas, especialmente em Etnografia, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, consumo, festas populares, direitos fundamentais, violência, família, juventude, sexualidade e gênero.
Membro da Rede de Pesquisa Empírica em Direito – REED e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Sociologia do Direito – AbraSD. É também coordenador do GT TEORIAS E PESQUISAS EMPÍRICAS do CAED-Jus 2021.
Confira a entrevista:
1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Creio poder contribuir com o CAED-Jus com minha experiência, de alguns anos, cruzando fronteiras acadêmicas, mais especificamente, entre a Antropologia e o Direito. Acredito nessa contribuição interdisciplinar que, entre outras coisas, convida o Direito a necessidade da pesquisa empírica.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?
Como antropólogo, penso o Direito como campo fértil de pesquisa. Sendo assim, busco sempre que possível colaborar com instituições que fomentam pesquisas jurídicas (especialmente as empíricas) e reflexões jurídicas (preferencialmente interdisciplinares) de alta qualidade.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
A interdisciplinaridade é fundamental e necessária ao Direito. Sofre uma resistência que necessita ser quebrada. A temática das teorias e práticas de pesquisas empíricas é uma porta aberta para que possa pensar o Direito “fora da caixinha”.
4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que outras dicas você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
É necessário que a interdisciplinaridade seja solidificada na formação jurídica. Como fruto direto desse processo surgirá a prática da pesquisa empírica.
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A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!