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Entrevista com Estevão Schultz Campos – Coordenador do GT 3 – DIREITO PRIVADO no CAED-Jus 2025

O entrevistado da vez é Estevão Schultz Campos.

Estevão Schultz Campos é Advogado, Graduado em Direito pela Universidade Vale do Rio Doce (2012). Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, sob a orientação do Professor Cláudio de Cicco. Mestre em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo, sob a orientação do Professor Erik Frederico Gramstrup. Tem experiência na área do Direito, com ênfase em Direito Público e Privado. Professor de Direito nas áreas de Direito Civil e Constitucional, do Centro Universitário Adventista (UNASP) – Campus São Paulo e Hortolândia. Contato: [email protected].

Nesse momento também é coordenador do GT 3 – DIREITO PRIVADO.

Confira a entrevista:

1)  Quais foram as principais influências ou experiências que moldaram sua abordagem acadêmica até hoje?

A possibilidade de ter acesso ao conhecimento sempre foi minha principal influência, mas posso colocar em paralelo que conhecer o Professor Dr. Erik Frederico Gramstrup foi extremamente marcante.

2) Como a sua experiência acadêmica prévia contribui para a sua visão sobre os desafios e oportunidades do seu GT no CAED-Jus?

Tive a oportunidade passar por algumas instituições acadêmicas e, hoje, posso escolher minha área de atuação. Desde o fim do doutorado o direito privado me mostrou-se um importante instrumento do direito e, minha caminhada no direito privado pode auxiliar na condução das atividades e seleção de material adequado para o evento.

3) Como você enxerga o papel do CAED-Jus na formação de novos profissionais do direito e em outras áreas interdisciplinares?

Como fui formado por um excelente professor que mencionei antes, entendo que a olhar para o outro com empatia é um instrumento de formação que transcende.

4) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

O direito privado é historicamente vinculado a métodos dogmáticos e hermenêuticos, com forte ênfase em códigos, precedentes e princípios consolidados. A incorporação de abordagens interdisciplinares (como economia, sociologia ou psicologia) pode gerar resistência, pois questiona a autossuficiência do direito e desafia a autoridade de paradigmas tradicionais.

5) De que maneira você acha que sua área de pesquisa pode impactar a transformação ou inovação no campo jurídico, especialmente em termos interdisciplinares?

O cerne está em construir uma interdisciplinaridade crítica, que não apenas importe ferramentas de outras áreas, mas as submeta ao crivo da função social do direito privado

6) Quais recursos ou estratégias você utilizou para manter-se atualizada e relevante dentro da sua área de pesquisa?

Desenvolvimento de metodologias híbridascapazes de articular, por exemplo, doutrina contratual e estudos sobre desigualdade estrutural.

7) Para quem está começando a se envolver com projetos interdisciplinares, qual habilidade você acredita ser essencial para o sucesso nesse tipo de iniciativa?

Diálogo horizontal entre disciplinas, evitando hierarquias que subordinem o direito a outros saberes

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A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.eventoscaedjus.com/caedjus-site e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!

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Vanessa Velloso

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