a entrevistada da vez é o Cláudia Gil Mendonça.
Cláudia Gil Mendonça é Doutoranda pela FADISP. Mestre em Função Social do Direito pela Faculdade Autônoma de Direito – FADISP. Pós-Graduanda em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo – FDRP/USP. Pós-Graduada em Direito Médico, Sanitário e Hospitalar pela UNIMINAS. É associada ao Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFam e ao Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito – CONPEDI. Advogada.
Autora de livros e artigos científicos. Sócia do Thamay Advogados.
Nesse momento, coordenadora do GT 3 – DIREITO PRIVADO.
Confira a entrevista:
1) Quais foram as principais influências ou experiências que moldaram sua abordagem acadêmica até hoje?
Meu início na carreira acadêmica teve início justamente no Direito Civil, com ênfase no Direito de Família. Assim, inicialmente, minhas principais influencias eram autores como Maria Helena Diniz, Maria Berenice Dias e Rodrigo da Cunha Pereira. Contudo, ao adentrar o mundo processual/constitucional, em razão do Mestrado, tenho influência de Chiovenda, Pontes de Miranda e Tereza Arruda Alvim.
2) Como a sua experiência acadêmica prévia contribui para a sua visão sobre os desafios e oportunidades do seu GT no CAED-Jus?
Meus primeiros passos na pesquisa se deram ainda nos primeiros anos de faculdade, o que acredito que seja um experiência muito relevante na acolhida de novos pesquisadores. Com o passar dos anos, a pesquisa vai se tornando mais madura, ao ponto de também poder reconhecer trabalhos brilhantes e tornar o diálogo mais enriquecedor.
3) Como você enxerga o papel do CAED-Jus na formação de novos profissionais do direito e em outras áreas interdisciplinares?
Acredito que seja um dos eventos que mais tem a capacidade de enriquecer o diálogo atual, capazes de gerar ideias e debates que culminem em grandes pesquisas, especialmente em razão de diversidade de áreas abordadas.
4) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
A amplitude de temas. O GT de Direito Privado, talvez, seja o que mais tem relação com as relações diárias, desde o dia a dia familiar, como empresas, relações interpessoais, relações com bens e coisas, o que culmina em um diálogo enriquecedor, mas que ao mesmo tempo exige certa perspicacia.
5) De que maneira você acha que sua área de pesquisa pode impactar a transformação ou inovação no campo jurídico, especialmente em termos interdisciplinares?
Considerando que minha área de pesquisa tem relação direta com o cotidiano das pessoas, as pesquisas realizadas poderão refletir nas relações interpessoais, familiares, profissionais, conforme a abordagem do Direito tratada.
6) Quais recursos ou estratégias você utilizou para manter-se atualizado(a) e relevante dentro da sua área de pesquisa?
Leitura de livros, doutrinas, pesquisas de artigos, jurisprudencia e oitiva das pessoas que estão intrinsecamente relaciona com este meio.
7) Para quem está começando a se envolver com projetos interdisciplinares, qual habilidade você acredita ser essencial para o sucesso nesse tipo de iniciativa?
Persistência, para que amadureça a pesquisa e para que colha os frutos. E curiosidade, para sempre ter interesse em pesquisar, em buscar conhecer a adversidade ou dar nova abordagem àquilo que já se conhece.
Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.
A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.eventoscaedjus.com/caedjus-site e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!
