A entrevistada desta vez é Camila Arraes de Alencar Pimenta.
Camila Arraes de Alencar Pimenta é Advogada formada pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Especialista em Direito Processual pela UNISUL; Mestra em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra- PT; Doutoranda em Políticas Públicas pela UECE; Coordenadora do Curso de Direito do Centro Universitário Ateneu (UniAteneu); Assistente em Administração da Universidade Federal do Ceará e Coordenadora do GT Novo Liceu – Acesso à Justiça e Instituições Jurídicas do CAED-Jus 2019.
Confira a entrevista:
1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Terminei minha graduação em 2006 e logo em seguida ingressei na especialização em Direitos Processuais- grandes transformações. Como boa parte dos estudantes de Direito, tinha como objetivo passar em outro concurso público. Porém, como já trabalhava na Universidade Federal do Ceará (UFC), passei a me interessar pela parte acadêmica. Em 2014 parti para cursar o mestrado em Direito Constitucional em Coimbra. Sem dúvidas foi o divisor de águas na minha vida profissional. E neste período descobri minha vocação. Atualmente atuo na Assessoria de Legislação e Normas da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas na UFC, sou coordenadora do Curso de Direito da UniAteneu-unidade Antonio Bezerra, ministro as disciplinas de Teoria Geral do Estado e Ciência Política, além de Direito Constitucional I, e sou doutoranda em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?
A possibilidade de realização de um evento deste porte exclusivamente online. Sabemos que hoje vivemos em uma sociedade capitalista, na qual o individuo vive atribulado em seus trabalhos. O fato deste evento ocorrer online possibilita a participação de um grande público que deixa de participar de eventos de tais natureza por não poder se ausentar do seu ambiente profissional.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
O tema do acesso à justiça, bem como às demais instituições jurídicas, envolve a atuação de pesquisadores de todas as áreas do Direito, bem como de profissionais de áreas correlacionadas. A meu ver, o principal desafio desta temática não é a facilidade do acesso, mas sim a desburocratização e eficiência deste. O amplo acesso, a meu ver, já está bastante difundido, porém, a qualidade deste é que merece uma maior atenção.
4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
A dica que darei é a que costumo dar para os meus alunos. O Direito não é uma ciência estanque, está em constante atualização, além disso, é necessário que se apliquem as normas dentro do seu contexto social. O pesquisador em Direito deve estar sempre atento à realidade que o cerca, sendo assim, não pode viver alheio ao que acontece no Brasil e no mundo, procurando sempre integrar as diversas normas existentes dentro da sua realidade de atuação.
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A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!