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Entrevista com Bruna Franceschini – Coordenadora de GT do CAEduca 2019

A entrevistada desta vez é Bruna Franceschini.

Bruna Franceschini é Doutoranda no programa de Ciências Jurídico Filosóficas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal. Mestre em Ciências Jurídico Políticas, com menção em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal. Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Advogada. Ela é Coordenadora do GT Educação e Direitos Humanos do CAEduca 2019.

 

Confira a entrevista:

1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

O meu primeiro contato com o CAED foi no evento do InterDH de 2019 em que participei apresentando um trabalho. Gostei muito da metodologia e da atenção por parte da equipe, o que é importante para compreender como funciona o mecanismo. A partir de então, fiz questão de participar do edital para coordenação de GT para o CAED-Jus de 2019, em Temas Contemporâneos, e, agora, no CAEduca, no GT de Educação e Direitos Humanos, justamente, por ter ficado muito satisfeita com as minhas experiências.

2)O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

O que mais me atrai na proposta do CAEduca é o fato de ser um evento interdisciplinar e totalmente online. Isto auxilia a romper com certas barreiras. A questão da interdisciplinaridade favorece o diálogo entre os diferentes ramos do saber. Já o fato de ser online tende a facilitar a participação dos interessados que podem participar de um congresso, fazer apresentações orais e até mesmo publicar sem se deslocarem.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

Abordar a temática de Educação e Direito Humanos, nos dias correntes, tem suscitado debates bastante inflamados que, via de regra, fogem do campo acadêmico e vão para esferas de convicções pessoais, com pouca fundamentação teórica, o que torna o debate superficial e intolerante. Esse é um desafio latente do nosso momento histórico: fazer com que a educação e os direitos humanos sejam resguardados como matérias imprescindíveis ao exercício da cidadania, de forma laica, nos limites do ordenamento jurídico, a partir de uma construção dialógica dos diversos entendimento de vida boa.

4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

Uma dica é estar sempre conectada e conectado às notícias e atualidades, de forma que os trabalhos consigam estabelecer links e relações com as situações cotidianas. Em outras palavras, é importante, que os trabalhos não sejam um fim em si mesmos. Os fatos reais podem servir de exemplo, podem ilustrar uma teoria; as teorias, por sua vez, podem explicar um fato e assim por diante. Quando existe uma situação real para basear um estudo, pode ser mais atrativo para os leitores e pode, por outro lado, ser um fio condutor mais fácil para os autores. É claro que existem outras abordagens muitos válidas vindas do campo da abstração, mas uma dica interessante seria essa. Bons trabalhos a todas e todos!

 

Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.

 

A propósito, você já submeteu seu trabalho ao CAEduca 2019 ? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!

 

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