A entrevistada da vez é Amanda Lourenço.
Amanda Lourenço é Especialista em Direito Civil e em Direito de Família e Sucessões pela Universidade de Cuiabá (UNIC), graduanda em Filosofia pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS), jurista, advogada.
Membro da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões da OAB/MT, Organizadora e coautora das coletâneas “Direitos Humanos das Famílias” (Pembroke Collins, 2023) e “Direitos Fundamentais nas Relações Familiares” (Pembroke Collins, 2024).
Nesse momento também é coordenadora do GT ESPECIAL: POLÍTICAS PÚBLICAS.
Confira a entrevista:
1) Quais foram as principais influências ou experiências que moldaram sua abordagem acadêmica até hoje?
Minha trajetória acadêmica tem sido moldada por uma rica combinação de influências e experiências. A base em Direito Civil e de Família, , foi fundamental para meu desenvolvimento como jurista, no entanto, a busca por uma compreensão mais profunda das questões sociais e humanas me levou a explorar a Filosofia.
Nessa jornada, o material do Academus tem sido uma fonte valiosa de conhecimento e inspiração, complementando meus estudos e pesquisas, além disso, as parcerias acadêmicas com as professoras Clarissa e Mariana têm sido extremamente enriquecedoras, proporcionando trocas de ideias e perspectivas que expandiram meus horizontes.
2) Como a sua experiência acadêmica prévia contribui para a sua visão sobre os desafios e oportunidades do seu GT no CAED-Jus?
Minha experiência acadêmica, combinando Direito e Filosofia, oferece uma visão multidisciplinar para o GT de Políticas Públicas. Enxergo desafios na complexidade social, mas também oportunidades no diálogo e na produção de conhecimento. O GT é um espaço para analisar possíveis soluções inovadoras e promover debates acerca de políticas públicas justas. Minha meta é contribuir com uma visão crítica, focada em direitos humanos e impacto social.
3) Como você enxerga o papel do CAED-Jus na formação de novos profissionais do direito e em outras áreas interdisciplinares??
O CAED-Jus promove o intercâmbio de ideias entre pesquisadores, profissionais e estudantes de diversas áreas, estimulando a reflexão crítica e a construção de novas perspectivas, além disso, incentiva a produção e a divulgação de pesquisas científicas de alta qualidade, contribuindo para o avanço do conhecimento jurídico e interdisciplinar.
4) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
O principal desafio do GT de Políticas Públicas reside na complexidade da interdisciplinaridade, exigindo a integração de saberes diversos como sociologia, economia e filosofia, além do direito. A busca pela tradução da teoria em prática, fazendo críticas da realidade social. O objetivo é construir um espaço de reflexão e ação que promova a interdisciplinaridade e a justiça social.
5) De que maneira você acha que sua área de pesquisa pode impactar a transformação ou inovação no campo jurídico, especialmente em termos interdisciplinares?
A pesquisa interdisciplinar estimula soluções inovadoras para desafios contemporâneos, como a proteção dos direitos humanos e a justiça social. A análise crítica das políticas públicas permite identificar lacunas e propor alternativas eficazes, fortalecendo a democracia. A aproximação do direito com outras áreas do conhecimento cria um ambiente de troca de ideias e novas perspectivas.
6) Quais recursos ou estratégias você utilizou para manter-se atualizado(a) e relevante dentro da sua área de pesquisa?
A leitura constante de publicações acadêmicas e a participação em eventos científicos são fundamentais para acompanhar as últimas tendências e debates. Mantenho uma rede de contatos com outros pesquisadores e profissionais da área, participando de projetos colaborativos. Utilizo plataformas online, como o Academus, para acessar materiais relevantes.
7) Para quem está começando a se envolver com projetos interdisciplinares, qual habilidade você acredita ser essencial para o sucesso nesse tipo de iniciativa?
Para quem está começando em projetos interdisciplinares, a habilidade mais essencial é a comunicação eficaz. É importante saber ouvir diferentes perspectivas, adaptar a linguagem para áreas diversas e ser flexível nas abordagens. A colaboração exige clareza para integrar contribuições de forma produtiva, favorecendo soluções conjuntas.
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