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Entrevista com Marcos Vinicius de Sousa Rocha Gomes–Coordenador GT 8 – TECNOLOGIA E SOCIEDADE no CAED-Jus 2025

O entrevistado da vez é o Marcos Vinicius de Sousa Rocha Gomes.

Marcos Vinicius de Sousa Rocha Gomes é Doutorando e Mestre em Direito (Área de Concentração: Constituição, Sociedade e Pensamento Jurídico) pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialista em Gestão e Direito Educacional pelo Instituto Souza. Pós-graduando em Gestão Universitária pela UFC. Bacharel em Direito pela UFC. Bacharel em Ciência Política pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Servidor requisitado em exercício na Advocacia-Geral da União (AGU).

Membro da Comissão de Direito Administrativo da OAB/CE.

Nesse momento, coordenador do GT 8 – TECNOLOGIA E SOCIEDADE .

Confira a entrevista:

1)  Quais foram as principais influências ou experiências que moldaram sua abordagem acadêmica até hoje?

Ao longo da minha trajetória, a interação entre as áreas do Direito, Ciência Política e Tecnologia da Informação foi determinante para moldar minha abordagem acadêmica. Projetos extensionistas e experiências práticas, como a participação em olimpíadas e feiras científicas, desde o ensino técnico, desenvolveram meu senso crítico e investigativo. Com a programação pude desenvolver uma visão racional e pragmática dos sistemas, mas sem perder a visão holística dos processos. A vivência no ambiente da UFC e na AGU ampliou minha capacidade de integrar teoria e prática. Cada experiência contribuiu para consolidar uma visão multidisciplinar, essencial para compreender os desafios contemporâneos. Essa confluência de saberes reforçou o compromisso com a inovação e a aplicação de conhecimentos diversos na prática jurídica.

2) Como a sua experiência acadêmica prévia contribui para a sua visão sobre os desafios e oportunidades do seu GT no CAED-Jus?

Minha formação prévia me permite identificar, de maneira acurada, os desafios que se impõem diante das transformações tecnológicas e políticas atuais. A convivência com diferentes áreas do saber favorece a análise crítica das questões emergentes, a imersão no ambiente tecnológico me propicia um olhar atento e técnico para o cenário tecnológico. A experiência em projetos extensionistas e de pesquisa fortaleceu a habilidade de articular conhecimentos teóricos e práticos. Acredito que essa base multidisciplinar é importante para reconhecer oportunidades de colaboração e inovação dentro do GT. Assim, visualizo nosso grupo como um espaço privilegiado para debates que visem à transformação do campo jurídico.

3) Como você enxerga o papel do CAED-Jus na formação de novos profissionais do direito e em outras áreas interdisciplinares?

O CAED-Jus, ao promover a integração entre o Direito e outras áreas do conhecimento, atua como um importante polo formativo para novos profissionais. Esse ambiente dinâmico estimula a reflexão crítica e a construção coletiva de soluções para desafios contemporâneos. A interdisciplinaridade, ao cruzar saberes diversos, contribui para a formação de profissionais mais adaptáveis e inovadores. A troca de experiências entre os participantes enriquece o debate acadêmico e prático. Em última análise, o CAED-Jus fomenta a ampliação de horizontes e a capacidade de enfrentar complexidades que transcendem o campo jurídico tradicional. Eu sou uma prova viva de como o CAED-Jus pode influenciar vidas, anos atrás ainda na graduação participei submetendo trabalhos e hoje estou como coordenador de GT.

4) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?

O principal desafio da temática do nosso GT reside na integração efetiva de conhecimentos provenientes de diferentes áreas, sem perder a profundidade de cada uma. A diversidade de perspectivas, embora enriquecedora, exige uma constante articulação entre métodos e linguagens distintas. Superar paradigmas tradicionais e atualizar conceitos jurídicos diante de avanços tecnológicos representa um obstáculo que demanda reflexão contínua. Além disso, é fundamental desenvolver metodologias que facilitem a comunicação e a cooperação entre as disciplinas. Esse desafio, no entanto, é também uma oportunidade para inovar e repensar práticas consolidadas.

5) De que maneira você acha que sua área de pesquisa pode impactar a transformação ou inovação no campo jurídico, especialmente em termos interdisciplinares?

Acredito que a pesquisa na interface entre direito, tecnologia e políticas públicas pode impulsionar transformações significativas no campo jurídico. A abordagem interdisciplinar amplia a compreensão dos fenômenos que impactam a sociedade, incentivando a criação de soluções complexas e adaptáveis. Essa perspectiva permite a construção de normas e práticas jurídicas que se ajustem às inovações tecnológicas e aos novos contextos sociais. A colaboração entre diferentes áreas fomenta a inovação e pode contribuir para a redefinição de paradigmas estabelecidos. Dessa forma, a pesquisa interdisciplinar atua como catalisadora de mudanças e aprimoramento contínuo na prática do Direito.

6) Quais recursos ou estratégias você utilizou para manter-se atualizado(a) e relevante dentro da sua área de pesquisa?

Para me manter atualizado, utilizo uma combinação de estratégias que incluem a leitura regular de artigos acadêmicos, participação em seminários e debates interdisciplinares. Acompanhar publicações especializadas e estudos de caso é essencial para compreender as evoluções em cada área de interesse. Podcasts e fóruns de discussão também oferecem perspectivas atualizadas. A experiência prática no ambiente profissional, aliada à constante troca de conhecimento com colegas e especialistas, enriquece minha visão analítica. Essa abordagem multifacetada garante que meu conhecimento se mantenha relevante e em sintonia com as transformações contemporâneas.

7) Para quem está começando a se envolver com projetos interdisciplinares, qual habilidade você acredita ser essencial para o sucesso nesse tipo de iniciativa?

Para iniciantes em projetos interdisciplinares, considero a comunicação como a habilidade mais essencial. A capacidade de traduzir conceitos complexos de uma área para outra facilita a colaboração e o entendimento mútuo. Além disso, a flexibilidade intelectual e a disposição para aprender continuamente são fundamentais para superar barreiras metodológicas. A abertura para o debate construtivo e a empatia intelectual auxiliam na integração de diferentes perspectivas. Essas competências, combinadas, formam a base para o sucesso em iniciativas que demandam a convergência de saberes diversos.

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