A entrevistada desta vez é Michelle Asato Junqueira.
Michelle Asato Junqueira é Doutora e Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie- UPM. Especialista em Direito Constitucional com Extensão em Didática do Ensino Superior. Professora e Coordenadora de Pesquisa e TCC da Faculdade de Direito da UPM. Ela é Coordenadora do GT Educação Profissional e Tecnológica do CAEduca 2019.
Confira a entrevista:
1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Desde a especialização em direito constitucional, estudo o direito educacional, interesse que se ampliou para o mestrado e o doutorado, abordando temas que que se entrelaçam com o ensino superior e o ensino técnico e tecnológico. Sou professora universitária e acredito que a educação é a base da transformação social.
2)O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
Já participei de outras iniciativas do CAED-Jus, inclusive em coautoria com a Profa. Ana Cláudia Torezan fomos premiadas no CAED-Jus 2017, e o seu formato digital é muito importante para a aproximação das pessoas de diversos Estados e instituições de ensino distintas, que se seguíssemos o formato tradicional presencial, teríamos dificuldade de conciliar. O CAEduca ainda consegue conciliar profissionais de outras áreas do conhecimento, o que é muito rico.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
A educação profissional e tecnológica é o grande desafio do século XXI. Deve se desvencilhar do preconceito de ser uma educação de segunda categoria, pois não é, bem como conciliar o princípio primário da educação de que ela deve ser contínua e libertadora.
4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
O trabalho de pesquisa é um trabalho árduo, mas não precisa ser solitário, além disso, ele pode ser transformador. Espero que os participantes escolham temas problematizadores, que possam trazer soluções e questionamentos relevantes em uma área de tanta relevância social. O pesquisador é antes de tudo um angustiado, que acredita que pode mudar a sociedade em que vive.
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A propósito, você já submeteu seu trabalho ao CAEduca 2019 ? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!