A entrevistada desta vez é Deborah Marques Pereira.
Deborah Marques Pereira é Doutoranda em Direito Civil pela Universidad Buenos Aires (UBA), Mestre em Desenvolvimento Social (UNIMONTES), Graduada em Direito. Atualmente é Coordenadora de Pesquisa do Centro Universitário FG (UniFG), onde também coordena a Pós-Graduação Lato Sensu em Direito e Coordenadora do Observatório UniFG do Semiárido Nordestino. É Líder do Núcleo de Pesquisa em Direito à Cidade (Observatório – DGP/CNPq). Integrante do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Direito e Arquitetura e Urbanismo, ambos da UniFG. É avaliadora de revistas científicas, autora de obras jurídicas, Advogada, Docente, Pesquisadora e Coordenadora do GT Teorias e Pesquisas Empíricas do CAED-Jus 2019.
Confira a entrevista:
1) Você foi selecionado(a) para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAED-Jus. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Formei em Direito em 2008 e desde então me interessei pela vida acadêmica, ingressando no mestrado multidisciplinar em Desenvolvimento Social na Universidade Estadual de Montes Claros em 2011. A partir de então desenvolvi pesquisas com aportes multidisciplinares, tendo sempre como base as nuances jurídicas. Em 2013 ingressei no Centro Universitário FG – UniFG, desempenhando, além da docência, atividades de pesquisa e extensão. Em 2014 criamos o Observatório UniFG do Semiárido Nordestino que é um centro de referência técnica, socioeconômica, jurídica, ambiental e da saúde, e que objetiva nortear projetos, desenvolver pesquisas e ações que contribuam com o desenvolvimento do semiárido. O Observatório UniFG tem características multidisciplinares, buscando contribuir para a formulação e implantação de políticas públicas (maiores informações: http://observatorio.faculdadeguanambi.edu.br). Em 2016 ingressei na Universidad de Buenos Aires (UBA/AR) e estou desenvolvendo uma pesquisa interdisciplinar que discute do Direito à Propriedade ao Direito à Cidade na América Latina. Em 2018 fui nomeada Coordenadora de Pesquisa do Centro Universitário FG – UniFG e atualmente desempenho prioritariamente atividades voltadas para Pesquisa.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAED-Jus?
Primeiramente a excelência das atividades desempenhadas no CAED-Jus, que elevam a pesquisa e extensão nacional e internacional. De igual modo, vale destacar que o formato de rede é muito primoroso para as articulações institucionais, bem como para a aproximação de pesquisadores. Ressalta-se também que o CAED-Jus traz uma abordagem que é peculiar aos modelos tradicionais de formação jurídica, pois amplia a visão jurídica para a dimensão multidisciplinar, mantendo a excelência do direito.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar o direito de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da sua temática?
Com certeza é fundamental, pois considera liames elementares para pesquisas aplicadas e que concatenam com os anseios sociais. Acredito que o principal desafio refletido no GT 9 partirá da problemática na formação jurídica, que costumeiramente não fomenta o estudo teórico e nem a utilização das pesquisas empíricas. Logo, isso pode comprometer a construção metodológica das pesquisas apresentada nos trabalhos.
4) Bom, outras pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAED-Jus. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
Estudar, buscar sempre mais, olhar muito além do currículo lattes e buscar dar as suas pesquisas uma resposta social, contribuindo para elaboração e adequação de políticas públicas e para a concatenação do arcabouço jurídico com os ditames sociais, econômicos e ambientais.
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A propósito, você já submeteu seu trabalho ao próximo evento do CAED-Jus? Você pode acessar o site do CAED-Jus em www.caedjus.com/eventos e se inscrever no próximo evento programado com um artigo de sua autoria. Aproveite esta oportunidade!
